21/08/2012

O FILHO DE JO

Ontem finalmente consegui assistir o filme que tinha gravado contando a história de Tom, um garoto do sul da França, que gosta de rugby mas se vê forçado pelo pai a ser o melhor para seguir a tradição centenária da família Canavarro de jogadores de Rugby pelo RC Doumiac.

O diretor do filme, Phlilippe Guillard, é também um ex-jogador de rugby do Racing Club, empreendeu este filme de 95 minutos e custo de 2,5 milhões de euros  em 2010, sendo lançado antes no sul da França, tradicionalmente a região onde o rugby é muitas vezes mais forte que o futebol, no final de 2010.

O pai de Tom, o Jo do título, interpretado pelo reconhecido ator na França,  Gerárd Lanvin, viúvo, criou sozinho o filho enquanto batalha, sem sucesso, para pagar as dívidas e manter o sonho do clube de rugby da família. Ajudado por Pompom, interpretado por outro ex-jogador de rugby, do Stade français, entre outros clubes, Vincent Moscato, que é um agregado e melhor amigo de Jo, Chinês, um mulherengo ex-jogador do Doumiac que traz para ser treinador um verdadeiro all-black, outro ex-jogador atuando no filme, tenta montar um time, mesmo que no começo à revelia de seu filho, Jo, com  quem mantém uma relação conflituosa.

É um filme comercial, óbvio, mas um filme comercial francês. Quando tudo poderia descambar pra pieguice, o humor e as grosserias típicas dos franceses, dão a tônica do filme, que além de ser uma apologia à irmandade que se cria no rugby, é também a história de aproximação, auto-conhecimento e descobertas entre pai e filho. Vale cada minuto da uma hora e meia. Pra quem gosta de rugby e é pai, como eu, é um prato cheio e temperado. Assistam!

Abaixo o trailer legendado